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Do Diário do Grande ABC
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O funileiro Paulo Slepicka, morador de Santo André, comprou um Ford Fiesta em maio deste ano para facilitar a vida de sua esposa, que trabalha vendendo doces e salgados de porta em porta. “Infelizmente, só consegui utilizar o carro durante quatro meses. Um dia, meu Fiesta parou de funcionar. A concessionária retirou o veículo e me informou que o motor estava fundido”, conta Maria José Pimpão.
O problema ocorreu há 20 dias e a única atitude tomada pela concessionária Ford Mix foi oferecer um carro alugado durante o período. “Quando soube que teria esse direito, fiquei satisfeita, mas era muito bom para ser verdade. Meu marido e eu fomos obrigados a pagar R$ 25 por dia de seguro. É um absurdo. Além de pagar a prestação de um carro que não posso usar, tenho que pagar seguro por outro?”, reclama Maria José.
Para a técnica de Defesa do Consumidor, Márcia Christina Oliveira, o casal deve pedir o reembolso do valor pago à concessionária Ford. “Essa negociação é abusiva”, garante.
Segundo o órgão, até que se prove o contrário, o problema enfrentado é de responsabilidade da Ford, que deveria ter oferecido um carro reserva à cliente sem ônus. Procurada para comentar o caso, a Ford afirmou que resolveu o problema do carro, mas não informou detalhes a respeito das taxas de seguro pagas pelo casal.
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