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Frente por um Brasil sem armas começa nesta 2ª no interior de SP
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
01/08/2005 | 10:18
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A campanha pela proibição da venda de armas de fogo no país, Frente por um Brasil sem Armas, tem início oficial nesta segunda-feira, em Campinas, interior de São Paulo. O objetivo da campanha é conscientizar a população e buscar a vitória do "sim" o referendo de armas, marcado para 23 de outubro, que pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".

"Vamos levar o debate não só a respeito da comercialização de armas ou não. Para que se entenda porque se deve proibir o comércio de armas de fogo e munição, você tem que debater as polícias, a Justiça, a questão prisional", ressaltou o secretário-geral da frente, deputado Raul Jungmann

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O país é recordista mundial em homicídios por armas de fogo, com 18 milhões de armas, sendo que metade é ilegal ou irregular. De acordo com Jungmann, comitês serão montados em todo o país para defender o fim da comercialização de armas, além da produção de cartilhas educativas e uma central de atendimento (0800).

A verba da campanha, no entanto, será pouca. "Vamos trabalhar em uma campanha enxuta. Vamos realizar showmícios para arrecadar fundos e solicitar que sejam feitas contribuições. Mesmo com pouco dinheiro, vamos ter o rádio e a televisão para levar as nossas propostas", disse. O valor dos gastos não foi divulgado, já O TSE calcula que irá gastar R$ 210 milhões para realizar o referendo. "Só com feridos a bala, o Sistema Único de Saúde gasta por ano quase tudo o que vamos gastar nesse referendo, ou seja, R$ 180 milhões", afirmou Jungmann.




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