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Santos tenta conter a euforia
Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
08/12/2002 | 21:57
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Os jogadores do Santos procuraram não valorizar em demasia a vitória por 2 a 0 neste domingo à tarde, no Morumbi, diante do Corinthians. O elenco entende que, em se tratando do alvinegro do Parque São Jorge, tudo é possível e, por isso, não pretendem cantar vitória antes do tempo, já que ainda faltam 90 minutos para o final do campeonato.

O técnico Émerson Leão também fez um discurso satisfeito, mas sem muita empolgação. “Nunca se pode confiar num adversário como o Corinthians, mas claro que estou feliz com o que aconteceu aqui”, disse o treinador.

O capitão Paulo Almeida repetiu a tese do técnico santista. “Precisamos manter os pés no chão”, afirmou o volante, seguido pelo zagueiro Preto, que substituiu André Luís, suspenso. “Ainda não podemos nos considerar campeões. É claro que mais tranqüilo todo mundo fica, principalmente porque merecemos essa vantagem. Fico feliz também por poder colaborar com a equipe nesse momento decisivo.” Preto deixa a equipe para o retorno do titular.

E quem perdeu a chance de estar em campo na grande final foi o atacante Alberto, que levou o terceiro cartão amarelo. O jogador simulou um pênalti em uma dividida com o goleiro Doni e foi punido. Mas para ele, quem entrar no seu lugar saberá dar continuidade ao que foi feito até agora. “Não me joguei para cavar o pênalti, mas caí na dividida. Agora é esperar que quem entre possa fazer uma grande partida”. Se Alberto fica fora, retornam o lateral-direito Maurinho e o zagueiro André Luis.

Apesar da vitória, a atuação da arbitragem não foi esquecida. Os jogadores reclamaram bastante da não marcação de um pênalti (inexistente) e também das duas marcações erradas de impedimento no primeiro tempo, quando o auxiliar carioca Aristeu Leonardo Tavares prejudicou o ataque santista.

“O juiz foi infeliz nas marcações. A gente fica triste por mais uma vez ser prejudicado em uma final de campeonato, mas vamos trabalhar para manter a vantagem que conquistamos”, disse o goleiro Fábio Costa.

O técnico Leão procurou não polemizar tanto como os seus jogadores. Segundo ele, o problema foi a alta velocidade do seu time. “Fiquei chateado com o cartão do Alberto pela circunstâncias, mas precisamos ter tranquilidade. O campo estava molhado e isso deu mais trabalho para o bandeira. Sofremos com os impedimentos por excesso de velocidade do nosso ataque.”




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