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A nova história. O registro oral. O esporte documentado.

Em 12 de janeiro último foi o aniversário de Maurício Sabará Markiewicz, integrante do Memofut (Grupo Literatura e Memória de Futebol). Maurício realiza um trabalho que mescla jornalismo e história, de microfone em punho, em busca da memória futebolística.

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
16/01/2022 | 05:17
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Maurício Sabará reúne em seu acervo histórias de craques de várias gerações corintianas. Com todos eles, uma foto.
Cabeção do Corinthians dos 103 gols de 1951, Julião, Nardo campeão do IV Centenário.

Zague, que seguiu carreira no México.

A transição de Dino Sani para Rivellino.

Representantes do tabu quebrado em 1977: Basílio Pé de Anjo, Palhinha, Zé Maria, Geraldão.

Zenon, Tupãzinho, Solito.

Marcelinho Carioca, Edilson, Dinei.

A nova geração representada por Renato Augusto.

A dirigente Marlene Matheus, Wlamir Marques do basquete, técnicos José Teixeira e Tite - ele mesmo, o da Seleção.

Tudo devidamente registrado, conteúdo de historiador, forma de jornalismo.

Com este cabedal, o jovem Mauricio, fora do futebol, encontra tempo e disposição para interagir com os idosos, aprendendo e ensinando.

O futebol em novo formato
Depoimento: Maurício Sabará

Todo o meu trabalho na área jornalística está no site www.mauriciosabara.com.br.  Destaco o blog FTT (“Futebol de Todos os Tempos”). Ali estão entrevistas com baluartes do futebol em matérias escritas e filmadas em sua maioria.

Em 2012 fui um dos apresentadores do programa “Jornalismo e Cidadania”, da AllTV (primeira televisão do Brasil pela Internet), entrevistando convidados sobre futebol, esportes em geral e outros assuntos fora da área esportiva. Uma experiência fantástica.

Por mais de três anos fui apresentador do programa “100 Anos de História”, da Rádio “Coringão”, muitas vezes o programa de maior audiência da rádio.

Também escrevi para os sites “Terceiro Tempo” e “Meu Timão”.

TÚNEL DO TEMPO
Gostaria de ter acompanhado o time do Corinthians dos anos 50, tão admirado pelo meu saudoso pai, o principal responsável pela escolha que tive.

GRANDE ABC
Gosto da região. O time local que mais admiro é o Santo André. Foi muito bonita a conquista da Copa do Brasil de 2004 em cima do Flamengo no Maracanã. Também o São Caetano escreveu uma bela página do futebol, especialmente no início deste século.

MEMOFUT
Para um pesquisador de futebol como eu, o Memofut é de suma importância pela variedade de conhecimento dos seus participantes. Muitas vezes, depois das reuniões, visito a biblioteca do Museu do Futebol, tão bem administrada pelo Ademir Takara, participante do grupo.

Foi no Memofut que lancei, em 2015, o livro “O Generalíssimo Amilcar Barbuy”, que trata da biografia do primeiro jogador do Corinthians que jogou pela Seleção Brasileira.

ÍDOLO
Meu pai, por sua integridade e por ser o maior torcedor do Corinthians que conheci. Era sócio do clube desde 1954 e remido a partir de 1961, quando contribuiu financeiramente na instalação dos refletores do Estádio Alfredo Schurig, a Fazendinha, dentro do Parque São Jorge, se tornando “Mosqueteiro de Ouro”.

JOGADORES
O time da Democracia Corintiana e os que os sucederam.
Ronaldo Giovanelli, por ser muito bom no gol e pelo estilo torcedor.
Tupãzinho, Neto e Marcelinho.
E os jogadores deste século, um período de muitos títulos importantes.

EMOÇÕES
As conquistas do Corinthians nos anos 80, o primeiro Brasileiro de 1990, a Copa do Brasil em 1995 e a tão desejada Libertadores da América, um sentimento talvez semelhante ao dos torcedores que viram o Corinthians sair da fila do Campeonato Paulista em 13 de outubro de 1977, quando eu tinha menos de dois anos de vida.
 
BATE BOLA
Nascimento: São Paulo, 12 de janeiro de 1976.
Filiação: Mário Bruno Markiewicz e Léa Nilsa Sabará Markiewicz.
Formação: superior em Jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove).
Planos: voltar a participar do site “Central do Timão”, onde já atuou; dar continuidade a um serviço de atendimento aos longevos: não é cuidador, realiza, sim, atividades lúdicas com os idosos.
 

NOTA DA MEMÓRIA – A íntegra do depoimento de Maurício Sabará, mais os links de algumas de suas entrevistas, estão no “Face” da página Memória – https://www.facebook.com/ademirmedici

DIÁRIO HÁ MEIO SÉCULO
Domingo, 16 de janeiro de 1972 – Ano 13, edição 1742

MANCHETE - Arena e MDB escolhem seus dirigentes: convenções partidárias nas sete cidades.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Quinta-feira, 16 de janeiro de 1992 – Ano 33, edição 7963

POLÍCIA – Esquerdinha, apontado como um dos justiceiros do Grande ABC, assassinado em São Bernardo.


SANTOS DO DIA
Marcelo I. O 30º papa da Igreja.
Priscila
Beraldo
Tammaro


Falecimentos 

Antonio Rioto
(São Bernardo, 2-9-1934 – Santo André, 11-1-2022)

O economista Antonio Rioto nasceu na Linha Jurubatuba, hoje Vila Duzzi, em São Bernardo. Conheceu todas aquelas antigas famílias de imigrantes italianos. Em 1950 muda-se para Santo André. Dá continuidade aos estudos. Constitui família. Faz história na área contábil e no Aramaçan. São mais de 60 anos de Pé na Bola.

1952 a 1957 – Antonio Rioto trabalha no escritório Candinho.

1956 – Forma-se técnico em contabilidade pela Escola Senador Flaquer.

1957 a 1962 – Trabalha no Escritório Franco.

1962 – A inauguração do Escritório Rioto.

2009 – Como bom contador, faz os cálculos: de 1962 até hoje atendeu a 40 mil clientes e proporcionou a expedição de 10 mil carteiras de habilitação.

2021 – Sugere uma reportagem com a sua coleção de moedas. Não deu tempo.

Antonio Rioto era filho de José Rioto e Annunciata Gaeta Rioto. Parte aos 87 anos. Está sepultado no Cemitério da Saudade, em Vila Assunção. Deixa a esposa Lourdes Aparecida Francisquetti Rioto, os filhos Cristina, Marcelo e Renato, e netos.

Santo André

Elias João de Lima, 91. Natural de Avaré (São Paulo). Residia no Jardim Ipanema, em Santo André. Dia 8. Cemitério Nossa Senhora do Carmo, Curuçá.

São Bernardo

Maria Aparecida Lemes de Gouveia, 89. Natural de Matão (São Paulo). Residia no bairro dos Finco, Distrito de Riacho Grande, em São Bernardo. Dia 10. Jardim da Colina.

São Caetano

David Edwirges, 77. Natural de São Paulo, Capital. Residia em Camboriú (Santa Catarina). Dia 9. Cemitério das Lágrimas.

Diadema

Vicente Rodrigues de Sousa, 93. Natural de Grão Mogol (Minas Gerais). Residia no bairro Serraria, em Diadema. Dia 9. Cemitério Municipal de Diadema.

Mauá

Deolinda Rocha Andrade, 89. Natural do Espírito Santo do Pinhal (São Paulo). Residia na Vila Bocaina, em Mauá. Dia 10, em São Bernardo. Cemitério da Saudade, no Espírito Santo do Pinhal.

Ribeirão Pires

Ermínio Vital de Souza, 70. Natural de Paula Cândido (Minas Gerais). Residia na Vila Bocaina, em Ribeirão Pires. Dia 9. Cemitério São José.
 




Comentários

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