Duas bombas explodiram nesta madrugada em Cáli, a terceira cidade do país, e destruíram caixas automáticos de bancos. Três ônibus foram queimados por guerrilheiros perto de Montería, capital do departamento de Córdoba, e o trânsito pelas estradas foi ameaçado pela guerrilha em várias partes do país, informou a polícia.

Um dirigente sindical, Ivan Franco Hoyos, ex-presidente do sindicato de trabalhadores do setor elétrico da costa atlântica, foi atingido por dois tiros, à noite em Cartagena, principal porto turístico da Colômbia no Caribe.

Cerca de 70 mil membros das forças armadas foram mobilizados para manter a ordem no país durante a greve, que teve a adesao de cerca de 570 mil dos 800 mil funcionários públicos colombianos.

A greve afetou principalmente a área do ensino público, pois a maioria dos 350 mil professores aderiu ao movimento, deixando cerca de 5 milhoes de estudantes sem aulas.

Trabalhadores do poder judiciário e das estatais Telecom e Ecopetrol também fizeram greve, mas nao houve interrupçao do serviço telefônico nem da produçao de 800 mil barris diários de petróleo, segundo se informou. Nos hospitais públicos, funcionou apenas o setor de emergência.