Embora o nome tenha sido escolhido pela maioria dos moradores que participaram voluntariamente do pleito (23% do total), a homenagem póstuma não agradou a alguns vereadores da Câmara Municipal. O projeto de lei que oficializaria o nome ainda não entrou na ordem do dia das sessões e não tem previsão para ser votado.
“Não sou contra a pessoa do Celso (Daniel), ao contrário, ele teve seus méritos na região. Mas penso que uma homenagem no município deve ser feita a alguém ligado às raízes de Ribeirão Pires, de preferência uma pessoa relacionada à educação, como a Lavínia Arsoni”, disse o vereador Gilson Hamada (PTB), um dos que se opuseram à escolha do nome do prefeito andreense. Outro vereador, Koiti Takaki (PV), é mais crítico. “Acho que o Celso Daniel não fez nada por Ribeirão, por isso a homenagem não é justa”.
Para o evento, até esta sexta estavam confirmadas as presenças da prefeita Maria Inês Soares e do ministro da Casa Civil, José Dirceu. Entre as atrações, uma série de atividades organizadas pelos alunos da rede municipal, como apresentações de karatê e capoeira.
Construído em terreno com 12 mil m² - ao lado do terminal ferroviário de Ribeirão Pires, entre as avenidas Humberto de Campos e Santo André, no Centro - onde no passado existiu uma fábrica de sal e de um moinho de trigo, o complexo inclui escola de ensino infantil e fundamental, auditório, salas para exposição e oficinas. Será instalado no local, ainda, a nova sede da secretaria municipal da Educação.
A nova escola dispõe de 1,1 mil m² de área construída, com oito salas de aula, cozinha, quadra esportiva e pátio interno. Todas as dependências são acessíveis a portadores de deficiências.
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