Com a entrega dos documentos, o ex-secretário pretende rebater as acusações feitas pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que teria afirmado que a quebra do sigilo de Eduardo Jorge poderia confirmar seu envolvimento com irregularidades.
O Senado já possuía informações sobre os sigilos de Eduardo Jorge relativos a janeiro de 1995 a abril de 1998, o que deixava um período que o secretário esteve no governo ainda encoberto.
Segundo Grossi, nos documentos entregues nesta quinta, há apenas dados telefônicos pessoais e uma cópia de um cartão de apresentação em que constam os telefones do Ministério da Fazenda usados por EJ no período em que trabalhou para Fernando Henrique. No entanto, de acordo com o advogado, para ter acesso aos números de ligações realizadas no Palácio do Planalto será preciso pedir as informações no Ministério da Fazenda.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.