O ativista palestino suspeito de estar por trás do seqüestro na semana passada de uma jovem britânica e de seus pais na Faixa de Gaza foi detido nesta terça-feira pelos serviços de segurança palestinos na cidade de Rafah, informou uma fonte oficial.

Alaa al-Hams, que dirige uma facção das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, grupo armado ligado ao Fatah, movimento do líder palestino Mahmud Abbas, foi preso em uma rua de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, por agentes secretos da polícia, completou a mesma fonte.

"Hams foi preso e está sendo interrogado", acrescentou, explicando que "ele é suspeito de estar por trás do seqüestro da voluntária britânica e de seus pais".

Kate Burton, de 24, que trabalhava na Faixa de Gaza há cerca de três meses como coordenadora internacional para o centro Al-Mezan para os direitos do homem, foi feita refém em 28 de dezembro com seus pais Hugh, de 73, e Helen, de 55, que foram visitá-la, em Rafah, perto da fronteira com o Egito. Os três foram soltos na sexta-feira à noite.

A autoria do seqüestro foi reivindicada em um vídeo por um grupo clandestino até então desconhecido, as Brigadas Al Mujahedine Bayt AlMaqdes, que acusa Grã-Bretanha e Europa de serem "responsáveis pela tragédia palestina".