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A justificativa é quase sempre a mesma: ajudar a família. Nos semáforos, vendendo diversos produtos, está a face mais visível do trabalho infantil. Dessa atividade, saem parte do sustento dos irmãos José, 15 anos, e Rafael, 11 (nomes fictícios).
Moradores do Jardim Oratório, em Mauá, os dois irmão vão de bicicleta até Santo André, o irmão mais novo na garupa. Eles param em algum semáforo e alternam entre a venda de balas e exibição de malabares.
José afirma tirar aproximadamente R$ 70 mensais, cerca de R$ 20 a menos que o irmão. "Ele ganha mais porque é menor", explica. Rafael sorri e confirma, indicando que quanto menor, maior o apelo pela "ajuda". O reflexo do trabalho, porém, aparece na educação. Ambos estão com defasagem escolar.
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