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Solução para aterro é discutida hoje
André Vieira
Do Diário do Grande ABC
08/07/2009 | 07:47
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O esgotamento do aterro sanitário municipal de Santo André e a terceira negativa da Cetesb (Companhia Estadual de Tecnologia de Saneamento Ambiental) para o pedido de ampliação do espaço solicitado pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) voltam a ser discutidos hoje em encontro das entidades e do promotor do Meio Ambiente de Santo André, José Luis Saikali, no Ministério Público.

O superintendente do Semasa, Angelo Pavin, pretende recorrer a todas as alternativas possíveis para permanecer utilizando o depósito de lixo da Cidade São Jorge. O empreendimento, que funciona há 23 anos e está próximo de atingir o colapso, teve solicitação de extensão de área útil declinado anteontem. Se não conseguir convencer a companhia que tem condição para o operar, Pavin promete apelar ao governador José Serra (PSDB), ao secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, e acionar a Justiça para não interromper os trabalhos no aterro.

A necessidade de terceirizar o serviço é o que a todo custo Santo André tenta evitar. Na contabilidade do Paço, a contratação de empresa para fazer o trabalho que hoje o município desempenha no próprio território custará cerca de R$ 1,3 milhão por mês.

Procurada pelo Diário, a Cetesb informou que irá participar da reunião convocada pelo Ministério Público. Também consultada, a Prefeitura de Santo André, que havia prometido para hoje pronunciamento oficial sobre o assunto, não se manifestou.

Para o professor de pós-graduação em Meio Ambiente da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Minas Gerais Mauricio Waldman, as discussões sobre ampliação de aterros seriam menos constantes se houvesse mais interesse em discutir projetos de educação ambiental. "É preciso discutir a gestão do lixo, mas esse não é só um privilégio de Santo André. Outras prefeituras também não têm projetos."




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