A Casa Branca disse não ter ignorado uma advertência sobre o furacão Katrina. O governo americano havia sido denunciado por não ter agido a tempo diante da tragédia e estaria bloqueando as investigações em curso do Congresso. Além disso, o governo Bush é acusado de ter ignorado no final de agosto de 2005 documentos que antecipavam a amplitude da catástrofe, que deixou pelo menos 1300 mortos.

Os EUA admitiram, porém, que não permitiram o depoimento de alguns de seus colaboradores. Eles afirmam que tomaram esta atitude para preservar os direitos confidenciais das reuniões entre o presidente George W. Bush e seus conselheiros, mas dizem que isso não impede que os legisladores tenham acesso às informações que requisitarem.

Os legisladores que investigam o desastre de Katrina descobriram uma nota e um relatório, no qual se advertia, três antes da passagem do furacão, em 29 de agosto, que ele poderia romper os diques que protegiam a cidade de Nova Orleans (Louisiana).

O senador Joseph Lieberman, membro da oposição democrata e da Comissão do Senado para a Segurança Nacional que investiga o caso, questiona a razão deste informe não ter sido levado a sério e quer saber porque o presidente não foi avisado sobre ele.