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CPI do Tráfico de Armas ouve Marcola
Do Diário OnLine
08/06/2006 | 20:33
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Integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Tráfico de Armas ouviram no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, o detento Marcos Camacho, o Marcola, apontado como líder da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). O depoimento só foi encerrado às 17h45 — a comissão chegou ao local por volta das 13h.

Questionado sobre o envolvimento com o crime organizado, Marcola confirmou que é líder do PCC, porém negou que tenha ordenado os ataques às forças de segurança do Estado de São Paulo, entre os dias 13 e 19 de maio. Marcola também negou que tenha feito qualquer tipo de acordo para interromper atentados e rebeliões nos presídeos.

Como dois deputados receberam ameaças de morte do PCC, o governo mobilizou 110 policiais e 23 viaturas além de um avião learjet turbo-hélice. A PM (Polícia Militar) dispôs também de 69 policiais fardados e nove do Serviço de Inteligência. Já a Polícia Federal usou 25 agentes e a Civil, um delegado e sete investigadores.

A idéia inicial era ouvir Marcola no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Norte de São Paulo, mas o local foi alterado porque a presença dele na capital paulista poderia criar um clima de insegurança na população. A possibilidade de Marcola ser ouvido na Câmara dos Deputados também foi vetada de imediato pelo presidente da Casa, Aldo Rebelo, por questões de segurança.

Quando os deputados chegaram ao presídio, agentes penitenciários fizeram uma manifestação por melhores condições de trabalho.




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