Lamy citou, por exemplo, a questao das regras de origem para os produtos, item onde o Mercosul avançou muito pouco. "O acordo do Nafta para os mexicanos é muito mais ambicioso do que o do Mercosul", afirmou Lamy. O acordo com o México, que será assinado na quinta-feira em Lisboa, prevê que 47% das exportaçoes européias de produtos industrializados ficarao isentos de qualquer imposto de importaçao no mercado mexicano, e no ano 2007, será a totalidade dos produtos que entrará nessas condiçoes. Lamy disse ainda que produtos agrícolas mais sensíveis (para os europeus) ficaram de fora do acordo com o México, entre eles as produçoes de flores, uvas e de sucos de uvas.
Lamy foi taxativo ainda ao afirmar que a Uniao Européia nao negociará a questao agrícola nas coindiçoes que o Grupo de Cairn, do qual faz parte o Brasil, quer. "Nao vamos aceitar tratar os produtos agrícolas da mesma forma como sao tratados os alimentos industrializados. Se for nessas condiçoes, a resposta é nao. Nao haverá negociaçao alguma", disse Lamy.
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