Nesta tarde, agentes da Polícia Federal acompanharam a escala de trabalho que deveria ter sido feita pelo Orgao Vistor de Mao-de-Obra (OGMO).
Cerca de seis mil estivadores reclamam de problemas nas escalas, que era feita há mais de 60 anos pelo sindicato da categoria, e foi passada ao Orgao Gestor de Mao de Obra (OGMO) por uma determinaçao federal. As atividades foram paralisadas em 15 dos 22 navios atracados no porto, na segunda-feira.
Segundo o presidente do Sindicato dos Estivadores, Vanderlei José da Silva, os estivadores exigem melhores condiçoes de higiene e segurança no cais. Eles também querem que o OGMO forneça equipamentos de proteçao, conforme determina a Lei dos Portos. O órgao e a Companhia de Docas do Estado de Sao Paulo (Codesp) discutem o responsável pela construçao de novos equipamentos. Uma reuniao na Delegacia Regional do Trabalho deve tratar do assunto.
O diretor-executivo do Sindicato dos Operadores Portuários, José dos Santos Martins, ainda nao analisou os prejuízos causados pela paralisaçao. No entanto, ele está fazendo um levantamento de perdas diretas e indiretas, sofridas nao só pelos operadores mas pelos trabalhadores impedidos de atuar nos navios.
Na segunda-feira, escaladores e estivadores entraram em conflitos, o que causou tumulto e deixou dez escaladores feridos, após serem agredidos. Dois deles foram internados, segundo informaçoes do Sindicato dos Operadores Portuários.
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