O corpo do primeiro brasileiro morto em decorrência da gripe suína foi enterrado às 10h desta segunda-feira na cidade de Erechim, no Rio Grande do Sul. O velório de Vanderlei Vial, 29 anos, começou na manhã de ontem na capela Nossa Senhora da Salete. Amigos e familiares que estiveram no local usaram máscaras.

A morte do caminhoneiro, que contraiu a doença em Buenos Aires, Argentina, foi confirmada no domingo pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Segundo ele, Vial apresentou os primeiros sintomas no último dia 19 e no dia 20 houve a confirmação do contágio. Seu estado de saúde começou a piorar no dia 23, até evoluir para um quadro de insuficiência respiratória.

"O Ministério da Saúde lamenta a morte ocorrida na manhã de hoje e reafirma que está lançando mão de todos os esforços para evitar a ocorrência de novos casos e outras mortes", afirmou.

Combate à doença - A notícia do primeiro óbito, segundo o ministro, não altera em nada a estratégia que vem sendo adotada pelo ministério. "Trata-se de um momento difícil, mas reitero e reafirmo que isso não muda em nada a nossa estratégia". Ele observou que a gripe suína tem características muito semelhantes às da gripe sazonal e até agora tem mortalidade baixa, de 0,4%.

Casos - Ontem foram confirmados mais 36 casos de infecção no Brasil. Com isso, sobe para 627 o número de casos confirmados da doença no País. Há também outros 477 pacientes com a suspeita da doença. Segundo Temporão, 75% dos casos confirmados são de brasileiros que viajaram para o exterior, ou seja, de "casos importados".