A derrota do Santo André na rodada de sexta-feira do futebol dos Jogos Abertos fez com que a equipe tirasse a possibilidade de um confronto com São Bernardo antes da final da competição. Agora, os dois times – o atual campeão e os donos da casa – só poderão se encontrar na decisão e, se isso acontecer, vão repetir o que fizeram nos Jogos Regionais, disputados em Caieiras, em julho deste ano. Naquela oportunidade, o Santo André venceu por 1 a 0 e ficou com a taça.

Neste sábado, as duas equipes voltam a campo para partidas decisivas. Quem perder vai embora. O Santo André, que ficou em segundo lugar na sua chave, pega o Paulista, representando a cidade de Jundiaí na competição. Horário e local só seriam definidos na madrugada de sábado.

O São Bernardo ficou em primeiro lugar na sua chave e vai encarar o Campinas, às 9h30. Mas, desta vez, o time perdeu a sua casa, que estava sendo a Termomecânica, e passa a jogar no 1º de Maio.

A equipe não teve trabalho para vencer Águas de Lindóia. O placar de 7 a 1 foi construído sem a presença de uma das esperanças de gol do time, o garoto Raul, que foi poupado para a partida mais importante, a de sábado, já que seu time entrou em campo pela manhã já classificado.

Raul trabalha no time principal, mas foi chamado para ajudar a equipe e deu conta do recado. “Quero ganhar esses jogos com o São Bernardo”, disse.

Sexta-feira, no campo da Associação dos Funcionários Públicos de São Bernardo, o Ramalhinho, que representa a cidade, perdeu para Presidente Venceslau por 2 a 1. O capitão Juninho saiu irritado de campo pela apatia do time. “A derrota acabou sendo boa para dar motivação a esse grupo. Precisamos ter mais pegada, vontade, estamos muito cabisbaixos”, analisa.

Para Juninho, a equipe pode estar sofrendo os reflexos do título do ano passado e da liderança do Paulista. “A gente parece que está com a vida ganha. Não podemos nos acostumar com a derrota”, reclamou.

O técnico Rotta assumiu a responsabilidade pelo resultado ruim, mas defende sua equipe. “Hoje (sexta-feira) não fizemos boas partidas, mas temos de ter paciência. O Santo André está lá em cima, então precisamos ter cuidado porque todo mundo quer derrubar a gente”.

Para o comandante, a partir de sábado é que a história dos Jogos Abertos vai ser desenhada. “É mata-mata e a chance é igual para as duas equipes, 50 por cento para cada lado. Temos de reverter este estado para mostrar que somos uma grande equipe”.