Das 25 bombas do tipo AGM-154A disparadas contra as estações de radar na sexta-feira passada, oito conseguiram atingir seus objetivos, outras oito não causaram danos e sobre as outras nove não há informações de imagens de satélite confiável e que permita medir sua eficiência, indicaram os oficiais.
Esse balanço contrasta com os dados inicialmente fornecidos pelos Estados Unidos sobre as incursões aéreas americanas e britânicas de sexta-feira passada sobre o Iraque.
As bombas, que haviam sido usadas em combate há dois anos, aparentemente sofreram falhas no software e no sistema-guia, o que explicaria por que registraram consistentemente um giro para a esquerda antes de ter impacto, assinalaram os oficiais. Mas os oficiais não descartam a possibilidade de uma falha mecânica.
No entanto, os investigadores também estudam a possibilidade de que as bombas tenham sofrido defeitos durante sua colocação nos aviões que partiram dos porta-aviões USS Harry S.Truman, no Golfo Pérsico, para realizar o ataque.
Os mísseis AGM-154A custaram entre US$ 250 mil e US$ 700 mil cada um, segundo cifras da Federação Americana de Cientistas.
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