Uma série de ataques rebeldes causaram a morte de 30 pessoas nesta segunda-feira no Iraque. Em Bagdá, vinte e um guardas nacionais iraquianos, dois policiais e dois civis morrera. No último domingo, um atentado suicida na mesma região provocou a morte de 18 guardas nacionais.

Um segundo atentado foi registrado nesta segunda-feira a oeste da Zona Verde, o bairro superprotegido do centro de Bagdá, informou o exército americano, que não pôde confirmar imediatamente a existência de vítimas.

No início da manhã, quatro pessoas foram mortas, entre elas dois policiais, e outras 24 ficaram feridas em um atentado suicida com carro-bomba cometido perto da sede do partido do primeiro-ministro Iyad Allawi, o Movimento do Consenso Nacional.

O camicase, que morreu no atentado, passou por uma primeira barreira policial com seu carro antes de chegar diante de um segundo posto de controle, onde explodiu.

O atentado foi realizado na praça Al Mansur, perto de postos de controle da polícia no acesso à rua Zeitun, onde também se encontram uma residência de Allawi e escritórios do ministério do Interior.

Em Balad, norte da capital, um camicase detonou seu carro ante um posto de controle da Guarda Nacional localizado perto de uma base americana, matando quatro membros desta força e ferindo outros 14, informou.

Em outro ataque, com bomba artesanal, cinco guardas nacionais e dois civis foram mortos na estrada que liga Samarra a Dhuluwiya, segundo o tenente-coronel da polícia Mahmud Mohammad.

Em Dujail, norte de Bagdá, um suicida lançou seu carro-bomba contra um ponto de congregação de membros da Guarda Nacional, provocando sete mortos e oito feridos, segundo outra fonte policial.

Outros cinco guardas nacionais morreram e outros sete ficaram feridos na explosão de duas bombas no bairro Qadissiyah, no norte de Tikrit (180 ao norte de Bagdá), segundo o tenente-coronel Ali Yussef. O exército americano anunciou por sua vez que seis guardas nacionais haviam morrido nestas explosões.

Na região de Baiji, 200 quilômetros ao norte de Bagdá, dois oficiais de polícia foram assassinados em um posto de controle por homens armados à bordo de um carro.

Em outras regiões do país, mais cinco pessoas morreram, entre elas um oficial de polícia morto na explosão de uma bomba escondida em um corpo que jazia sobre uma estrada de Tel Afar (norte). Seis corpos, entre eles o de uma mulher, foram encontrados ao norte de Bagdá, outros três perto de Tikrit e mais três perto de Dhuluwiya. Segundo a polícia, todos eram iraquianos que trabalhavam para o exército americano.

Além disso, o Exército Islâmico no Iraque, um dos principais grupos armados que lutam contra as forças americanas, ameaçou em comunicado divulgado na internet "levar a batalha" ao próprio território americano em 2005.