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Varejo da região está em busca de temporários para o Natal
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
07/09/2009 | 07:42
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Há pouco mais de três meses para a chegada do Natal, o comércio já inicia contratações temporárias visando a data, como acontece tradicionalmente.

A boa notícia é que neste ano serão abertas 123 mil vagas de trabalho temporário no País, número 7% superior na comparação com o ano passado. No cenário nacional, foram criados 115 mil empregos temporários no fim de 2008, total 9,5% maior que em 2007, superando as expectativas de 113 mil empregos previstos.

A estimativa feita pela Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário) indica que, desse total, o Grande ABC é responsável pela abertura de 8.000 postos - cuja faixa salarial média é de R$ 870. O Estado de São Paulo responde por 32,35% do total de vagas criadas no País.

Após completar um ano, a crise financeira mundial parece dar trégua aos brasileiros. "A oferta de crédito, a queda dos juros, impostos e, consequentemente a retomada da confiança do consumidor são os fatores que explicam o aumento das oportunidades temporárias para este fim de ano", afirma Jismalia Oliveira Alves, diretora de comunicação da Asserttem.

Ela explica que além do setor de confecções, que sempre lidera as vendas de fim de ano, os eletrodomésticos e os automóveis também terão destaque na lista de presentes, devido à redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

O presidente da associação, Vander Morales, completa que, diferentemente do que ocorreu em 2008, quando as classes B e C foram o foco das vendas, neste ano as classes C, D e E serão as grandes consumidoras, devido às facilidades de crédito e aumento na renda familiar desses consumidores.

Entre as funções mais requisitadas estão fiscais de loja, empacotadores, atendentes, estoquistas, etiquetadores, operadores de telemarketing, auxiliares de crédito, analistas de crédito e papai noel.

Ainda segundo a Asserttem, 54% dos trabalhadores temporários são homens e 46% mulheres - cerca de 6% deles possuem mais de 45 anos.

CONTRATAÇÃO - Preencher uma vaga representa não só renda extra para a pessoa, como a oportunidade do mercado avaliar o profissional. Sendo assim, quem se destaca tem a chance de tornar o contrato temporário em efetivo.

A média de efetivação - estimada em 17% - após a vigência do contrato representará emprego novo para 21 mil brasileiros. Jovens em situação de primeiro emprego respondem por 27% dos contratos previstos.

"O emprego temporário é uma oportunidade para quem está fora do mercado ou que não tem experiência, principalmente. Afinal, essas pessoas são treinadas pelas empresas contratantes e se capacitam, antes de se lançarem no mercado. Além disso, o trabalho de três meses pode render uma contratação", lembra a diretora de comunicação da Asserttem.




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