Durante o período, Guajará-Mirim se divide entre as cores vermelho-branco e preto-branco que caracterizam os bumbás Flor do Campo e Malhadinho. Organizada pela União de Moradores da Pérola do Mamoré, com apoio do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a manifestação cultural contará com um arraial onde os turistas poderão conferir as comidas típicas, o artesanato regional e as danças folclóricas, inclusive bolivianas, que costumam animar as festas da cidade.
Outro destaque na região são as compras. Declarada Zona Franca desde 1991, Guajará-Mirim oferece artigos estrangeiros com isenção de US$ 4 mil por pessoa, exceto bebidas e veículos. Na vizinha Guayaramerin, já na Bolívia, há mais opções de compra, mas o limite para isenção é de US$ 150.
E para quem pretende conhecer Guajará-Mirim, seja durante a festa ou em outra época do ano, uma dica: não deixe de visitar o Museu Municipal, na antiga estação da ferrovia Madeira-Mamoré, com peças indígenas, animais empalhados e um belo acervo de minerais. Também vale passear de barco para assistir ao encontro das águas barrentas do rio Mamoré com o cristalino rio Pacaás Novos, que forma, inclusive, uma bela praia fluvial. Mas lembre-se de que o acesso a Guajará-Mirim não é dos mais fáceis: o asfalto é gasto e cheio de buracos.
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