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Disputa entre bois-bumbás agita fronteira em Rondônia
Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
04/08/2004 | 22:26
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Quem pensa que disputa entre bois-bumbás é privilégio da cidade amazonense de Parintins – onde o festival folclórico atrai milhares de turistas nos últimos dias de junho – não perde por conhecer o município de Guajará-Mirim, em Rondônia, localizado a cerca de 330 km da capital Porto Velho, bem na fronteira com a Bolívia. Não à toa, os bolivianos representam a imensa maioria de espectadores que lotaram os hotéis da cidade já no início desta semana para assistir, a partir desta sexta até domingo, à décima edição do Festival Folclórico Pérola do Mamoré.

Durante o período, Guajará-Mirim se divide entre as cores vermelho-branco e preto-branco que caracterizam os bumbás Flor do Campo e Malhadinho. Organizada pela União de Moradores da Pérola do Mamoré, com apoio do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a manifestação cultural contará com um arraial onde os turistas poderão conferir as comidas típicas, o artesanato regional e as danças folclóricas, inclusive bolivianas, que costumam animar as festas da cidade.

Outro destaque na região são as compras. Declarada Zona Franca desde 1991, Guajará-Mirim oferece artigos estrangeiros com isenção de US$ 4 mil por pessoa, exceto bebidas e veículos. Na vizinha Guayaramerin, já na Bolívia, há mais opções de compra, mas o limite para isenção é de US$ 150.

E para quem pretende conhecer Guajará-Mirim, seja durante a festa ou em outra época do ano, uma dica: não deixe de visitar o Museu Municipal, na antiga estação da ferrovia Madeira-Mamoré, com peças indígenas, animais empalhados e um belo acervo de minerais. Também vale passear de barco para assistir ao encontro das águas barrentas do rio Mamoré com o cristalino rio Pacaás Novos, que forma, inclusive, uma bela praia fluvial. Mas lembre-se de que o acesso a Guajará-Mirim não é dos mais fáceis: o asfalto é gasto e cheio de buracos.




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