Na opinião do presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D'Urso, esse resultado caracteriza a má qualidade dos cursos de Direito e a proliferação de cursos jurídicos sem condições mínimas de funcionamento, colocando no mercado "profissionais despreparados", que irão refletir, ainda mais, as deficiências da Justiça brasileira. Segundo Borges D'Urso, os resultados do último exame refletem o quadro da massificação do ensino superior, sem qualidade.
Atualmente, são quase 800 cursos de Direito em funcionamento no País, contra 69 em 1960. Ele chamou a atenção ainda para o fato de que, embora o País tenha mais de 760 faculdades de Direito em funcionamento, ainda há uma fila de outras 300 instituições à espera de aprovação. "A distribuição dessas instituições é inadequada e desproporcional, pois a maioria se concentra em poucos Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul", afirmou, em comunicado à imprensa, o presidente da organização.
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