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'Senhor dos Anéis' estréia em mais 5 salas do ABC
Patrícia Vilani
Do Diário do Grande ABC
03/01/2002 | 18:10
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  O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel fechou 2001 como uma unanimidade cinematográfica: crítica e público lançaram os mais variados adjetivos sobre o longa de Peter Jackson, apesar da trama já conhecida (baseada no best-seller de J.R.R. Tolkien) e da duração prolongada (são mais de três horas de fita). Depois de faturar US$ 174 milhões em dez dias de exibição nos Estados Unidos, a superprodução segue os mesmos passos no Brasil. Nesta sexta, a fita entra em cartaz em mais cinco salas do Grande ABC para dar conta do público – duas no Cinemark Extra Anchieta, em São Bernardo, e três no Cinemark ABC Plaza, em Santo André. A censura é 12 anos.

O feito de A Sociedade do Anel deve-se principalmente à adaptação fiel de Jackson para a já consagrada obra, a segunda mais vendida da literatura inglesa – perdendo obviamente para a Bíblia. Mas não é só a fidelidade que conta. Um bom exemplo disso é Harry Potter e a Pedra Filosofal, também uma adaptação correta, mas que não tem a metade do brilho de O Senhor dos Anéis.

Jackson preocupou-se acima de tudo em resgatar o tom épico-mitológico de Tolkien. E conseguiu. Conta a aventura passada na Terra-Média de forma fascinante e espetacular, em narrativa que intercala ação, suspense e emoção. O hobbit (um ser baixinho, com orelhas pontudas e pés peludos) Frodo (Elijad Wood) é o centro da trama. Ele recebe de seu tio, Bilbo (Ian Holm), um anel cujo poder é capaz de governar todos os povos.

Frodo, ajudado pelo mago Gandalf (Ian McKellen), é o escolhido pela sociedade para levar o anel até a Fenda da Destruição, antes que ele caia em mãos erradas – no caso, Sauron, o Senhor de Mordor, que criou o objeto para escravizar todos os povos. No filme, há uma breve introdução – inexistente no livro – que explica essa passagem.

Jackson, que filmou a trilogia de O Senhor dos Anéis simultaneamente (as duas seqüências serão lançadas em dezembro de 2002 e dezembro de 2003), já faz comentários sobre o próximo filme, As Duas Torres. Em recente entrevista, ele falou sobre Arwen, personagem de Liv Tyler, que deve aparecer já na nova continuação (no livro, ela só volta em O Retorno do Rei).

Outros personagens também terão seus papéis ampliados. O romance entre Eowyn (Miranda Otto) e Faramir (David Wenham) deixará de ser uma trama secundária para ganhar mais espaço nos próximos filmes. Já o roteirista Phillippa Boyens disse que ainda não há planos para adaptar O Hobbit (uma espécie de prólogo de O Senhor dos Anéis) para o cinema.




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