A crise internacional não deve atrapalhar a festa junina da Yoki Alimentos, de São Bernardo. A empresa, que é líder no segmento de alimentícios para essa data, tem a expectativa de ampliar em 10% as vendas frente a igual período do ano passado.

A fabricante afirma que não vê motivos para se preocupar com as turbulências financeiras no Exterior, entre outros motivos, pelas características de seu ramo de atividade.

"A área de alimentos é a menos atingida pela crise. Também atribuímos (o crescimento esperado) ao fato de que nossos produtos são baratos, têm uma boa relação custo-benefício", afirmou o vice-presidente, Gabriel Cherubini. "As pessoas podem deixar de viajar, mas ninguém deixa de se reunir para confraternizar com os amigos", acrescentou.

No entanto, a companhia, que trabalha com um leque de 180 produtos - entre os quais pipoca, canjica, mistura para bolo, fubá, pão de queijo, doces e refrescos - não ficou parada. A Yoki vai fazer três lançamentos para aproveitar o momento e vai reforçar a já tradicional estratégia de atuação nos pontos-de-venda - com a colocação de barracas em supermercados, decoradas com bandeirolas, placas com alusão às festas e animadas por música caipira.

Entre as novidades que passará a oferecer aos consumidores estão dois novos sabores de bebidas à base de soja, o Mais Vita Milho Verde e o Mais Vita Paçoquinha. Nesse segmento, a empresa é vice-líder de mercado, com 9% de participação no País.

Outro lançamento é o Juninho, um cartucho em formato de cone, recheado de pés-de-moleque, que é inspirado numa tradição mineira, segundo o executivo.

A preocupação com as festas juninas se explica. A data representa a 25% das vendas anuais da Yoki, que também tem itens para o fim do ano (lentilhas e farofas) e para o verão (refrescos e sorvetes).