A informação de que a balança comercial brasileira obteve superávit de US$ 1,732 bilhão em novembro também levou otimismo aos negócios. Com o resultado, o saldo positivo acumulado no ano chega aos US$ 22,078 bilhões, valor 94,96% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Entre as captações que colaboraram com a desvalorização do dólar estão a do Banco Votorantim, no valor de US$ 50 milhões em eurobônus, e a da Telemar, de US$ 300 milhões.
O que continua preocupando o mercado financeiro são as compras do Banco do Brasil e as rolagens das dívidas públicas entre dezembro e janeiro. O último vencimento da dívida pública do ano será dia 18 de dezembro, no valor de US$ 1,240 bilhão. A pressão deve começar a ocorrer no final desta semana. Em 2 de janeiro vencem mais US$ 2,7 bilhões.
Segundo analistas, a tendência é de que o dólar também feche este mês em alta. Como a expectativa é de que o Banco Central não role integralmente tais dívidas, já que da última vez, por exemplo, foram renovados apenas 15%, os investidores trabalharam para elevar a Ptax (média das cotações), taxa que remunerará os títulos da dívida cambial. Quanto maior for a Ptax, maior será o lucro daqueles que detêm os papéis.
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