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Público garante 4º jogo da decisão da Superliga no Poliesportivo
Renan Cacioli
Especial para o Diário
15/04/2005 | 11:55
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Na segunda partida da finalíssima da Superliga entre Banespa/ Mastercard/ São Bernardo e Telemig Celular/ Minas, realizada na quarta-feira à noite no Ginásio Poliesportivo, o público deu uma mostra de que a paixão pelo vôlei faz parte mesmo do Grande ABC, desde os áureos tempos da Pirelli, em Santo André. As 5,5 mil pessoas que incendiaram o jogo e acompanharam a equipe da cidade empatar a série melhor de cinco jogos em 1 a 1 têm bons motivos para celebrar ainda mais: a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) confirmou que o quarto confronto será mesmo no Poli, e não no Ibirapuera, como chegou-se a cogitar.

“Muitos boatos circularam, mas em nenhum momento ficou acertado que a partida seria no Ibirapuera. Eu nem precisei ligar para o presidente da CBV, já estava tudo acertado verbalmente entre nós, o pessoal do Minas e a Confederação. A reunião de ontem (quarta-feira) foi apenas para formalizar o pedido”, disse o gerente de vôlei do Banespa, José Montanaro Júnior, que ao final do último duelo reuniu-se com os dirigentes do Minas Tênis Clube e com o diretor técnico da CBV, Renato D’Ávilla.

“Ontem (quarta-feira) as equipes fizeram uma solicitação formal ao presidente da CBV para que pudessem manter os mandos de jogo nas suas respectivas cidades. O regulamento permite isso, não há nada que obrigue a CBV a exigir determinado local para a realização do jogo, desde que ele esteja em condições adequadas”, garantiu D’Ávilla. “Nós buscamos sempre o ginásio de maior capacidade. O primeiro quesito é a melhor instalação, o segundo, que é outro ponto-chave do evento, é o público”, concluiu.

E foi nesse fator que pesou o pedido do pessoal do Banespa. O recorde de público alcançado pelo time no Nacional na quarta-feira parece ter agradado os dirigentes da CBV. “Não foi um fator preponderante, mas com certeza foi muito importante. Se o ginásio estivesse às moscas, não teria causado uma boa impressão e não haveria motivo para a reivindicação”, disse D’Ávilla.

O calor humano que empurrou a equipe do capitão Nalbert deixou Montanaro entusiasmado com a possibilidade de um público ainda maior no próximo jogo em casa. “Sem dúvida que isso pesa, mas não só por causa de ontem (quarta-feira). A gente vem batendo recordes de público rodada a rodada”, afirmou o dirigente, que não teme enfrentar o Telemig no ginásio Juscelino Kubitschek, sábado, às 18h. “Para nós tanto faz jogar na Arena JK ou no Mineirinho. O que nos interessa é jogar diante de nossa torcida, que vem sendo o sétimo jogador em quadra”.



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