Por outra parte, o exército israelense matou um palestino, membro do movimento radical Jihad Islâmica, perto de Gaza, segundo fontes médicas e de segurança palestinas.
Uma fonte militar israelense confirmou a morte do palestino, acrescentando que a vítima foi baleada em um setor na zona leste da cidade de Gaza, a algumas centenas de metros do kibbutz Nahal Oz, em território israelense.
Outro palestino, atingido durante um ataque aéreo israelense no último dia 2 no campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza, morreu devido aos ferimentos recebidos.
Cerca de quatro mil comerciantes palestinos da Cisjordânia foram autorizados a entrar em Israel e 1,5 mil operários palestinos da região receberam sinal verde para dirigir-se às fábricas nas quais trabalham no setor industrial de Ataroz, na zona norte de Jerusalém, informou a rádio militar israelense.
Além disso, os transportes públicos entre as diferentes cidades palestinas, até agora isoladas por um bloqueio interno, devem ser facilitados, acrescentou. Estas medidas de alívio ocorrem quando o mundo muçulmano celebra o mês de jejum do Ramadã.
Segundo o jornal israelense Yediot Aharonot, muitos oficiais superiores israelenses, entre eles o chefe do estado maior, o general Moshe Yaalon, aconselharam medidas de flexibilização na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, com o objetivo de reduzir a crescente influência dos movimentos radicais Hamas e Jihad Islâmica nesses territórios.
O general Yaalon se manifestou a favor de levantar o toque de recolher nos setores dos territórios palestinos nos quais não foi organizada nenhuma tentativa de atentado antiisraelens.
Os oficiais superiores de Israel destacaram ainda que o bloqueio dos territórios e das cidades palestinas, além das incessantes operações do exércitom, favorecem o aumento do extremismo.
O bloqueio total dos territórios palestinos foi instaurado no início de outubro, na véspera do Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judeu. A medida se manteve depois do atentado suicida, no dia 4 de outubro, contra um restaurante de Haifa (Norte de Israel), que causou 21 mortos, além de sua autora, uma advogada da Jihad Islâmica.
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