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Bispos espanhóis pedem oposição a leis "negativas e injustas"
Da AFP
30/06/2005 | 17:50
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O arcebispado espanhol convocou nesta quinta-feira a sociedade espanhola para que se oponha, "por todos os meios legítimos", às leis de casamento homossexual e à reforma do divórcio, aprovadas pelos deputados espanhóis, com exceção dos da bancada da direita.

Horas depois de o Congresso espanhol ter aprovado as duas iniciativas, impulsionadas pelo governo socialista, no poder desde abril de 2004, a CEE (Conferência Episcopal Espanhola) as classificou de "negativas e injustas".

"Diante da penosa e grave situação, é necessário confiar que a sociedade espanhola saberá sair em defesa do matrimônio, da família e das crianças", afirmam os bispos em comunicado. Cerca de vinte deles participaram em 18 de junho de uma manifestação em Madri contra o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, ao lado de dirigentes do PP (Partido Popular).

"É necessário se opor a estas leis injustas por todos os meios legítimos que o Estado de direito põe à disposição dos cidadãos", sustenta o arcebispado espanhol que, no mesmo documento, faz referência à lei do divórcio e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Os bispos entendem que o divórcio, constante da reforma do Código Civil, que pretende facilitá-lo e acelerá-lo, afeta a instituição matrimonial que, com a iniciativa, "perdeu a estabilidade legal e foi reduzida a um contrato rápido".

Os bispos espanhóis têm sido os mais ferozes críticos da iniciativa socialista de legalizar o casamento entre os homossexuais.



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