Esse instrumento processual permitiria unir as duas peças jurídicas em uma só. Eles admitem a possibilidade da conexão, desde que isso signifique “maior agilidade” na condução do processo e desde que haja efetivamente uma ligação entre o grupo que cobrava propina e a morte de Celso.
Os promotores afirmam que o que causou a morte de Celso foi a tentativa do prefeito de parar a propina, mas ainda não conseguiram indícios que possibilitem unir um processo ao outro.
A cobrança de propina das empresas de transporte que operam em Santo André teria existido até a morte de Celso, em 20 de janeiro. Quatro dias depois de o corpo ter sido encontrado, a empresária Rosângela Gabrilli, da empresa Guarará, procurou o Gaerco, no dia 24 de janeiro de 2002, e denunciou o suposto esquema.
O processo tramita mais lentamente que o que investiga a morte do prefeito. A ação relativa à propina aguarda a manifestação dos advogados de defesa; no outro, o juiz aceitou a denúncia da Promotoria e decretou a prisão preventiva do empresário Gomes da Silva.
A Promotoria acredita que esse processo (da propina) ficará estacionado até 31 de janeiro, quando acabam as férias forenses. As férias do pessoal que trabalha nos fóruns começam na próxima sexta-feira e vão até 20 de janeiro. Na prática, só alguns processos têm andamento entre 20 e 31 de janeiro. Os trabalhos só vão recomeçar para valer a partir de 2 de fevereiro, uma segunda-feira.
Já o outro processo que tem o empresário Gomes da Silva como réu prossegue normalmente durante as férias forenses porque os processos, com reús presos, não sofrem interrupção.
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