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Termina greve de professores das universidades federais
19/12/2005 | 23:35
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A mais longa greve dos professores das universidades federais, que durou 112 dias, terminou oficialmente segunda-feira, segundo a Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), o principal sindicato da categoria, responsável pela paralisação. No entanto, as aulas só deverão recomeçar no início de janeiro e cada instituição vai preparar o próprio calendário de reposição.

O comando nacional de greve tinha aprovado na semana passada o indicativo para que as instituições terminassem a paralisação. Faltava a aprovação nas assembléias de cada uma das 29 faculdades que aderiram ao movimento. Até segunda-feira, apenas os professores da Universidade Federal de Sergipe permaneciam em greve, de acordo com balanço da Andes.

Nas outras universidades, a volta às aulas será gradual, por causa da proximidade das festas de fim de ano. Na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, cada departamento está elaborando um calendário, que será decidido em conjunto por professores e alunos. Na UnB (Universidade de Brasília), há a proposta de fazer a reposição de janeiro a março.

Com isso, os professores terminaram por aceitar a proposta feita pelo MEC (Ministério da Educação), que inclui reajuste médio de 9,25% a partir de janeiro, por meio de aumentos na GED (Gratificação de Estímulo à Docência) e nos acréscimos recebidos pela titulação (mestrado ou doutorado).




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