Após a conquista do Torneio Rio/São Paulo, na última quarta-feira, quando o São Paulo venceu o Botafogo por 2 a 1, a ordem do técnico Oswaldo Alvarez é evitar euforia. “Os jogadores tiveram um dia de folga para comemorar e agora essa história já é passado”, avisa. Mas, quando o assunto é a escalação do time que vai enfrentar o Palmeiras neste domingo, às 16h, no estádio Benedito Teixeira, o Teixeirão, em São José do Rio Preto, Vadão faz mistério. “Tenho jogadores experientes, que é uma grande vantagem, mas também tenho outras opções.”

Mas uma coisa é certa: o time do São Paulo será bem diferente daquele que venceu o Botafogo. Quatro titulares – Carlos Miguel, Maldonado, Fabiano e Jean – estão suspensos. Além disso, Rogério Ceni está de volta ao gol após quatro partidas afastado por causa de suspensão e pelo fato de ter defendido a Seleção Brasileira.

Vadão tem duas opções, nenhuma delas previamente testadas em situação de jogo. A primeira é manter o sistema 3-5-2 e promover a estréia do zagueiro Júlio Santos. A outra é usar o tradicional 4-4-2 e colocar Kaká como titular no meio-campo, jogando ao lado de Júlio Baptista. “Vai depender do time que o Celso Roth colocar em campo”, admite o treinador.

No Palmeiras, Celso Roth acompanhou com apreensão o início de briga entre Magrão e Alexandre no treinamento de sexta-feira. Mas havia também orgulho porque sentia a vontade dos dois reservas em conseguir um lugar no time. Aos poucos, o treinador vai implementando seu estilo.

“O São Paulo tem uma excelente equipe. Acabou de conquistar o Torneio Rio/São Paulo. O Palmeiras terá de jogar muito para conseguir um resultado que melhore a nossa posição na tabela”, disse o novo técnico.

Para aumentar a certeza de um bom resultado, o treinador só fará uma troca no time. E por motivo de suspensão. Galeano não poderá jogar. Claudecir entrará em seu lugar.

Roth aposta que Vadão irá colocar seu time no 3-5-2. Por isso, fixará Fernando como um terceiro zagueiro para atuar entre Paulo Turra e Leonardo. Claudecir atuará como volante de marcação. O time está autorizado a fazer faltas para não permitir o domínio do meio-campo por parte do São Paulo. Ao retomar a bola, o treinador acredita que os contra-ataques articulados por Alex e Lopes para aproveitar a velocidade de Basílio podem definir a partida.