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O concurso foi realizado em duas fases. Na primeira etapa (objetiva), Rita – estudante de Letras na USP – ficou em 10º lugar, com 67.86 pontos, atrás de Thiago de Oliveira Batista Ferreira, 19 anos, de Mauá, e que cursa Economia na USP, e Marcos – que também faz o terceiro ano de Ciências Sociais na USP –, ambos com 82.14, e de outros sete candidatos. Com a redação, Rita conseguiu o primeiro lugar ao tirar a nota máxima – 100.
Marcos já atua como produtor de página da internet. “Pela primeira vez em um concurso, o peso da nota de redação foi o mesmo da prova objetiva”, afirmou Marcos, ao deduzir como Rita conseguiu saltar de 10º lugar para a primeira colocação. O também ex-estudante de Estatística na Unicamp ainda questionou: “Não é só o critério de avaliação da prova dissertativa, mas como ela (Rita) tirou 100, o que era necessário para ser aprovada, e os demais candidatos, como eu, abaixo de 60?”
Marcos entrou com recurso na FGV para questionar o critério de análise do Diário do Grande ABC, mas, segundo ele, não houve resposta por parte da entidade.
O tema da prova dissertativa foi sobre violência na escola. “Com certeza absoluta me saí bem, pois já escrevi em outros concursos, inclusive na FGV, e sempre tirei acima de 8 nas redações”, disse o universitário, que afirma ter sido aprovado nos recentes exames do Tribunal Regional Eleitoral e Tribunal Regional Federal.
O fato, apesar de o concurso ser público e o edital não proibir a participação de parentes de pessoas ligadas à prefeitura, chamou a atenção dos vereadores de Mauá porque Vilma Maria foi uma das organizadoras.
A reportagem entrou em contato com a FGV, mas não encontrou ninguém para comentar o assunto. O secretário de Comunicação da Prefeitura, Celso de Castro Barbosa, voltou a afirmar nesta terça que a administração não tem dúvidas de que o concurso foi realizado com lisura.
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