Câmara diverge sobre legalidade de medida proposta por Atila para cobrir vagas da saúde
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A Câmara de Mauá travou votação do projeto de autoria do prefeito Atila Jacomussi (PSB) que prevê a contratação direta, ou seja, sem concurso público, de 415 servidores para a área da saúde. Parlamentares divergem sobre a legalidade da medida enviada à casa por se tratar de ano eleitoral.
O Diário apurou que o desejo do governo Atila era que o projeto fosse apreciado já na sessão de ontem, mas até parlamentares da base admitiram necessidade de alterações no texto original. A pesar do impasse, as comissões de finanças e de justiça da casa deram pareceres para abrir caminho para a votação, mas foi em vão.
Além da contratação de servidores sem a realização de concurso, o ponto mais polêmico diz respeito à admissão de 100 profissionais da área administrativa. O projeto não detalha em quais setores esses profissionais atuariam. “Se todo mundo concorda que faltam médico e enfermeiros, vamos apresentar uma emenda para tirar (a permissão de contratar) os 100 agentes administrativos”, sugeriu o líder do governo, Bodinho (PRP).
A tendência, porém, é a de que o governo negocie com a base para manter o projeto no formato original.
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