O produto interno bruto (PIB) desses cinco países poderá baixar em média 5% este ano, segundo uma recente estimativa do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Só a Bulgária nao vai sofrer tal recessao, mas, segundo o Instituto Para a Economia de Mercado, a taxa de crescimento será apenas de 1,5 a 2% este ano, ao contrários dos 3,7% previstos.

Para a Macedônia e a Albânia, dois pequenos países que estao entre os mais pobres da Europa, a carga mais pesada foi a chegada de milhares de refugiados de Kosovo.

Em Tirana, o governo teve de reduzir 70% em todos os investimentos públicos previstos para financiar a ajuda aos albano-kosovares, indicou o ministro da Economia Anastas Angjeli. Também teve de desistir do aumento de 10% nas aposentadoria e salários dos funcionários.

Na Macedônia, o problema se agravou com a perda do mercado iugoslavo, que absorvia uma quarta parte das exportaçoes do país. O índice de desemprego chega aos 40%, segundo o Banco Mundial.

Na entidade sérvia da Bósnia Herzegovina, a Republica Srpska (RS), as exportaçoes para a Iugoslávia caíram 75% e o conflito custa um milhao de euros diários para a economia.

Na Hungria, o governo cifrou em cerca de 100 milhoes de euros os contratos comerciais que nao puderam cumprir pela dificuldades de transporte no rio Danúbio.

A Romênia conhece uma situaçao parecida. A associaçao de armadores fluviais afirma ter perdido mais de 80 milhoes de euros em contratos.

A guerra também espantou os turistas e, segundo um recente estudo, igualmente afetará a confiança dos investidores estrangeiros na regiao.