A operação seria o “plano B” às negociações de paz mediadas pelo norte-americano Anthony Zinni, enviado a Israel para negociar um cessar-fogo entre palestinos e israelenses. Um oficial do exército informou que os próximos dias são “crucias”, porque se as negociações de paz fracassarem os israelenses podem “chegar à conclusão de que não há mais esperanças e de que temos que encontrar outra saída”.
Um militar israelense explicou a ocupação dos territórios palestinos dizendo que durante a semana em que o exército realizou uma operação em Ramallah, a maior desde 1982, “não houve ataques de terroristas” que saíram da cidade. Ele afirmou que após a retirada israelense os ataques se acentuaram.
A operação prevê a invasão de cidades, vilarejos e campos de refugiados palestinos. Os militares israelenses acreditam que a população do país estará preparada para um “confronto militar considerável” com os palestinos se os atentados terroristas não acabarem.
Os militares ouvidos pelo jornal norte-americano ressaltaram que o governo do primeiro-ministro israelense Ariel Sharon deve dar “todas as chances” aos palestinos nas negociações de paz, mas a opinião pública deve se preparar para operações mais violentas contra os palestinos em caso de fracasso nas negociações.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.