Política Titulo CHEGOU AGORA
Vereadores já criticam Luiz Zanetta

Recém-nomeado secretário de Meio Ambiente de Diadema sofre resistência na Câmara

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
30/04/2012 | 07:01
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O recém-nomeado secretário de Meio Ambiente de Diadema, Luiz Henrique Zanetta (PT), encontrou clima hostil na Câmara. Vereadores dispararam críticas ao petista, principalmente por seu histórico conturbado na relação com parlamentares quando ocupava a direção do Dpav (Departamento de Parques e Áreas Verdes) nas gestões de Celso Daniel (PT, morto em 2002) e João Avamileno (PT), em Santo André.

"Vi pelos jornais que ele (Zanetta) não é adepto de conversas com vereadores. Aqui em Diadema não terá nada disso. Porque se ele não atender o vereador, não atenderá a população", esbravejou Cida Ferreira (PMDB), que reclamou bastante do serviço de poda de árvore na cidade.

Talabi Fahel (PR), Célio Lucas de Almeida, o Célio Boi (PSB), João Pedro Merenda (PPS), Edmilson Cruz (PMDB) e Milton Capel (PV) acompanharam a peemedebista nas críticas ao novo secretário e à atuação da Pasta de Meio Ambiente. "Sugiro que ele (Zanetta) chegue bem ‘pianinho' à cidade. Tem de chegar mansinho, com humildade", alfinetou Edmilson.

De perfil técnico, Zanetta enfrentou problemas com os vereadores em Santo André. O petista era conhecido por ‘homem das palmeiras' devido ao estilo paisagístico que marcou as administrações de Celso Daniel. Zanetta é casado com Solange Ferrarezi (PT), ex-secretária de Desenvolvimento Econômico e que perdeu o posto para Luis Paulo Bresciani (PT), que retornou ao primeiro escalão em Diadema a pedido do prefeito Mário Reali.

Zanetta pertencia, dentro do PT, do grupo de apoio do ex-deputado federal Luiz Carlos da Silva, o Professor Luizinho. Ele chegou ao governo diademense sem pompas, já que a administração sequer fez anúncio oficial da admissão para comandar a Secretaria de Meio Ambiente - apenas publicou a nomeação no Diário Oficial.

A vinda do ex-diretor de Celso Daniel serve para amenizar o clima na Pasta de Meio Ambiente. Desde o anúncio da candidatura própria do PV em Diadema - até então detentor do posto -, a secretaria vive momentos turbulentos, que teve seu ápice com a demissão de Ricardo Sousa, ex-filiado ao PV, em março.

Sousa teria vazado a informação que o casarão do jurista Miguel Reale, no bairro Serraria, estava com processo de tombamento no Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), setor vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. O imóvel, pertencente à Invest-Bens Planejamento Imobiliário, foi demolido. Sousa negou as acusações e garantiu ter saído da Pasta por motivos pessoais - hoje ele é diretor na Saned (Companhia de Saneamento de Diadema).




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