Setecidades Titulo Meu bairro
Itacolomy lota no Festival do Chocolate

Bairro com apenas 700 habitantes em Ribeirão Pires é cenário para a tradicional festa

Caroline Garcia
Do Diário do Grande ABC
30/04/2012 | 07:03
Compartilhar notícia


Um bairro considerado tranquilo e bem equipado, perto do Centro de Ribeirão Pires. O Jardim Itacolomy nasceu de um brejo que foi aterrado e hoje conta com 700 habitantes. Os moradores mais antigos ainda lembram da evolução das ruas de terra para paralelepípedo e, finalmente, asfalto.

O aposentado André de Abreu Paulino, 58 anos, mudou-se em 1986, quando ainda não havia pavimentação. "Criei meu filho aqui e pretendo continuar. É bem localizado e seguro, com bastante movimento."

Os moradores afirmam que o policiamento é constante e dificilmente há problemas com assaltos. A comerciante Neide Ribeiro Araújo, 51, morava em São Paulo e mudou-se para o Jardim Itacolomy quando surgiu uma oportunidade de negócio. "Abri o restaurante há oito anos e nunca tive problema de assalto. Hoje, eu prefiro viver aqui. Tudo é perto, a vizinhança é boa e o ar é mais puro."

É neste bairro também que acontece um dos maiores eventos de Ribeirão Pires: o Festival de Chocolate.  No ano passado, nos nove dias da sétima edição da festa, 235 mil visitantes compareceram ao Complexo Ayrton Senna.

"Quando tem o festival, a movimentação no bairro é demais. Somos obrigados a fazer tudo perto e sair a pé porque fica inviável tirar o carro da garagem.", contou o aposentado André de Abreu Paulino.

Segundo moradores, nessa época, é comum os visitantes da festa estacionarem carros em cima das calçadas, em frente às casas ou em lugares proibidos.

Para a aposentada Gleisi Amaral, 54, é nessas horas que morar perto do centro se torna mais vantajoso. "Tudo vira uma loucura, muita gente e muito carro. Em menos de dez minutos de caminhada, estou no centro. Não vale a pena ir de carro, iria ter dor de cabeça e demorar o dobro de tempo.

 

Faltam vagas de estacionamento no bairro

 

O crescimento do bairro foi acompanhado, consequentemente pelo aumento do tráfego. No entanto, não há estacionamentos na região e os lugares permitidos para parar o carro nas ruas e avenidas do entorno não são suficientes para o volume de veículos.

Só na Rua Renato Andreoli, umas das principais nos arredores, há o Hospital e Maternidade São Lucas, uma igreja da Congregação Cristã e uma academia com três quadras de futebol. Praticamente um em frente ao outro. Um dos lados da via é de guia rebaixada, com casas. Do outro, há alguns pontos em que também é proibido parar.

"Diversas pessoas que vieram no hospital já pararam em frente à minha casa e até em cima da calçada, mas eu sei como é complicado. Não tem como eu reclamar com alguém que veio visitar um parente internado, por exemplo", contou Gleisi




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;