Para Pochmann, o próximo trimestre será “trágico e dificílimo " com relação ao desemprego por causa do reajuste da taxa básica de juro, de 25% para 25,5% ao ano, na reunião passada. Segundo o estudo apresentado, para cada um ponto percentual de elevação na Selic, o índice de desemprego cresce em 0,7% na cidade.
Em entrevista coletiva, Pochmann lembrou que se “São Paulo é considerada a cara do Brasil, isso pode se refletir no restante do país.” Se a taxa chegar a 21%, como estimado, seria o pior resultado da história, já que a taxa mais elevada anotada até hoje foi de 19%, em abril do ano passado.
Segundo o secretário da administração de Marta Suplicy (PT), a única maneira de se reverter o quadro seria o governo “adotar medidas compensatórias”, como a ampliação do seguro desemprego e das frentes de trabalho.
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