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Aventuras para lá de econômicas no Rio de Janeiro
Da AJB
06/01/2005 | 15:30
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Há sextas-feiras em que a programação de fim de semana em São Paulo parece igual e os amigos estão trabalhando ou curtindo um cineminha a dois. Há fins de semana nos quais nem o bar mais querido ou o show mais disputado parecem atiçar o desejo de sair de casa. Ou ainda, aqueles em que a vontade de respirar novos ares e quebrar a rotina urbana se torna incontrolável. Nessas horas, a opção de viajar é óbvia. Pelo menos até a primeira consulta ao saldo bancário, que indica menos de R$ 200 em conta.

Para quem se encontra freqüentemente nessa situação, a boa notícia é que, economizando na hospedagem, rachando a gasolina ou encarando a rodoviária e carregando pacotes de miojo e enlatados, é possível fazer turismo e se divertir bastante, mesmo com orçamento reduzido. Só no Estado vizinho do Rio de Janeiro, há uma infinidade de opções, entre o litoral e a serra, onde bons campings e albergues, restaurantes com gastronomia simples porém saborosa e atrações quase sempre gratuitas garantem ótimos roteiros turísticos.

Os melhores destinos para quem viaja sem muita grana são os que oferecem atrações naturais. Afinal, ninguém precisa gastar nada para curtir praias, cachoeiras e trilhas. E não necessariamente viagens como essas representam perrengues. É cada vez maior o número de estabelecimentos que oferecem acomodações baratas, com confortos de cidade grande, água quente e café da manhã.

Pesquisando, é fácil achar pousadinhas charmosas em lugares lindos, onde o melhor é descansar e curtir a companhia. Além disso, as viagens baratas são ideais para esquecer o relógio em casa e descobrir que TV e ar condicionado não são essenciais à existência.

Afastar-se do estresse da cidade grande é motivo mais que suficiente para sair de casa, nem que seja com o dinheiro escasso e contadinho. Não fazendo os passeios

típicos para turistas, você descobre coisas muito legais e tem um contato maior com as pessoas do lugar, sem falar na gratificante experiência de ter de parar para trocar uma idéia com o dono do boteco, o hippie da barraquinha de artesanato ou o proprietário do camping.




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