Ainda de acordo com o governador, a meta para o setor industrial deverá ser de 10% e para o comércio, de 15%. Na avaliação de Gabriel, a solução não deverá provocar demissões porque os índices de redução no consumo da indústria e do comércio não passarão de 15%.
O governador informou que a base de referência para o cálculo da meta ainda não foi acertada. O Pará propôs que sejam utilizados os meses de outubro, novembro e dezembro. Já a Câmara de Gestão da Crise de Energia quer que seja maio, junho e julho, assim como ocorre nas demais regiões.
A partido do dia 15, os consumidores dos três Estados estarão sujeitos a cortes de energia e sobretaxas caso não cumpram a meta. Os Estados entraram em racionamento em julho, mas só conseguiu reduzir o seu consumo de energia em 9,8% contra uma meta de 15%.
Participaram da reunião o presidente da GCE, ministro Pedro Parente, o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Mário Santos, o coordenador do Programa de Racionamento, Euclides Scalco, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, e os governadores do Tocantins, Siqueira Campos, e do Pará, Almir Gabriel. A governadora do Maranhão, Roseana Sarney, não participa do encontro.
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