Segundo ele, o presidente Fernando Henrique Cardoso e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, já recolocaram o problema de Minas de uma forma adequada, "reduzindo assim a repercussao do assunto no exterior o que pode restabelecer a credibilidade do Brasil" acrescentou. Ele considera que o problema de falar em moratória é que o mercado internacional ainda lembra do calote da época do ex-presidente José Sarney, o que, conforme disse, fez o país só pagar juros mais altos do que a Argentina.
Semestre difícil - Quanto ao comércio exterior, Pratini de Moraes acredita que o primeiro semestre será muito difícil, principalmente pelo baixo preço das matérias-primas no mercado internacional. Para o segundo semestre, Pratini de Moraes acredita num restauraçao da economia no Sudeste Asiático e numa estabilizaçao do Japao, o que deve garantir, segundo ele, um "horizonte" melhor. "Nós devemos esperar um primeiro semestre com exportaçoes bem menores do que no ano passado, e a importaçao dependerá muito do desenvolvimento econômico", disse. "Vai haver menos importaçao de petróleo, de certos manufaturados, porque o ritmo da economia interna está mais lento", prevê. "Podemos esperar um primeiro semestre com queda no déficit, mas em decorrência da reduçao das importaçoes e nao do aumento das exportaçoes", acrescentou.
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