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Argentina desmente morte por mal da vaca louca
Das Agências
02/04/2001 | 18:02
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O ministro da Saúde da Argentina, Héctor Lombardo, desmentiu nesta segunda-feira em entrevista à imprensa que tenha havido morte no país em conseqüência do chamado mal da vaca louca.

"Ante as versões que circularam na imprensa do país e do mundo, decidimos esclarecer que na Argentina não houve nenhum caso da doença", enfatizou, na sede da secretaria de Saúde do Governo em Buenos Aires.

Ele desmentiu declarações de familiares de uma mulher de 42 anos que morreu no Hospital Santojanni de Buenos Aires, em conseqüência -segundo eles- da Creutzfeldt-Jakob. Essa síndrome é a versão humana da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), enfermidade conhecida como o mal da vaca louca. De acordo com os parentes, a mulher teria ingerido alimentos contaminados.

"Os familiares da vítima não são técnicos", destacou o ministro.

O secretário de Agricultura da Nação, Marcelo Regúnaga, também participou da entrevista e classificou como "muito difícil" a ocorrência de um caso dessa natureza "devido às características da produção argentina de gado". Regúnaga explicou que a doença é registrada quando o gado se alimenta de produtos concentrados; não como ocorre na Argentina onde só ingerem gramíneas, nos pastos.




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