"O ministério das Relações Exteriores realiza um trabalho importante para ajudar as empresas russas a participar nos programas de reconstrução do Iraque", destacou Fedotov. "O mais importante é manter nossas posições tradicionais na economia iraquiana, manter os vínculos comerciais históricos", acrescentou.
O governo dos Estados Unidos informou que não pretende permitir a participação de países que foram contrários à guerra no Iraque em suas licitações para a reconstrução iraquiana. A Rússia, que ao lado da França, Alemanha e China integram o chamado "grupo da paz", protestou contra este projeto americano.
"A idéia de isolar qualquer país dos processos de reconstrução do Iraque é contraproducente do ponto de vista político e mina os esforços para uma solução no Iraque", destacou.
Já para o ministro das Relações Exteriores da França, Dominique de Villepin, toda a comunidade internacional "deve poder participar" na reconstrução do Iraque.
"Façamos o necessário para que toda a comunidade internacional possa participar na reconstrução sem lançar uma maldição sobre este ou aquele", afirmou o chanceler em uma reunião em Paris com a Associação da Imprensa Diplomática Francesa (APDF), nesta quinta-feira
"Desejamos crer que o espírito de abertura e o espírito comunitário serão os vencedores neste novo período", declarou.
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