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Ulbra Pepsi tenta o título fora de casa
Do Diário do Grande ABC
19/04/1999 | 20:02
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O técnico Jorge Schmidt ganhou dois títulos da Superliga Masculina de Vôlei na casa do adversário. Na temporada de 94/95, dirigindo a Frangosul, foi campeao em Suzano. No campeonato de 97/98, no comando da própria Ulbra, ganhou da Olympikus, no Rio. Terça, na quarta partida da série decisiva da Superliga, o treinador poderá conquistar seu terceiro título fora de casa, com a Ulbra Pepsi, se voltar a vencer o Report Nipomed, de Suzano. O quarto jogo da série melhor-de-cinco será às 20h30, no Ginásio Municipal de Mogi das Cruzes (com Globosat/SporTV).

A Ulbra vence o playoff por 2 a 1 e pode sair de Mogi com o título de bicampea. Suzano vai contar com o apoio da torcida para tentar o empate na série e provocar o quinto jogo, sábado, em Porto Alegre.

O técnico Ricardo Navajas, de Suzano, que já é tricampeao brasileiro, tem títulos conquistados dentro e fora de casa. Em duas temporadas - 92/93 e 96/97 - fechou a série com o apoio de sua torcida. Na ediçao da Superliga de 93/94 comemorou o título no ginásio do Banespa. "Vamos empatar e, o que é pior, desta vez o Jorginho vai perder o título dentro de casa", afirmou Ricardo Navajas, em tom de brincadeira, mas confirmando que confia no seu grupo para empatar e virar a série.

O que vai definir o vencedor terça, na sua opiniao, será "a determinaçao e a garra" de cada grupo. "Com o apoio da torcida a última vitória da Ulbra foi definida na vibraçao do grupo", disse Navajas. "Nós jogamos concentrados taticamente, mas isso nao foi suficiente." O técnico - que deve ter Maurício, Filippov, Giba, Alexandre, Olikhver e Max - disse que os dois grupos se conhecem de sobra, razao pela qual acredita nao haver mais segredos técnicos e táticos. "Vai prevalecer a disposiçao." Jorge Schmidt deve montar sua base com Weber, Gílson, Itápolis, Alex Lenz, Bráulio e Gatin.

Regra - Com a adoçao da nova regra de pontos corridos, sem vantagem, Navajas acha que os técnicos estrategistas perderam espaço no vôlei. "Nós já ganhamos quatro títulos com a nova regra, mas eu continuo sem gostar dela", disse. "O vôlei ficou limitado, tornou-se um jogo de risco", observou. "A definiçao de um set pode ocorrer por um ou dois erros; acho que vence quem arriscar mais e errar menos." O treinador entende que a nova regra favoreceu atacantes como Gílson, o Mao de Pilao, apelido que ganhou por causa do seu potencial de ataque. "Nao tem bloqueio que pare o Gílson", comentou. "É um jogador que tem de estar na seleçao brasileira e como titular com essa nova regra, nao há dúvidas."




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