Tudo começou em um bar da cidade, onde os cabeleireiros C.R.S., 33 anos, e J.E.L.N., 31, conheceram o operário Clemilton José Rosa e Silva, 27, e o servente de pedreiro Giovani Oliveira da Conceição, 23. Os quatro deixaram o bar e foram para o prédio em que residem os cabeleireiros, na rua Visconde de Inhaúma, no bairro Oswaldo Cruz. De acordo com informações prestadas pelos cabeleireiros à polícia, já no interior do apartamento os falsos garotos de programa anunciaram o assalto, amarraram e amordaçaram J. e um outro cabeleireiro, que também mora no local e dormia naquele momento. Giovani portava um revólver calibre 32 e Clemilton, uma faca.
“Eles iam fazer o limpa no apartamento”, disse um policial da 4ªCompanhia do 6º Batalhão que atendeu a ocorrência. Em certo instante, Giovani apertou o gatilho contra a cabeça de C., mas o revólver falhou. Aproveitando-se do imprevisto, o cabeleireiro entrou em luta corporal com o servente, conseguiu desarmá-lo e atirou contra os dois criminosos. Giovani foi atingido na cabeça e Clemilton, no pescoço. Eles ainda conseguiram fugir e tentaram, sem sucesso, roubar o veículo Tipo preto pertencente às vítimas.
Acionados pelo serviço 199 (SOS Cidadão), os policiais militares surpreenderam a dupla na rua Visconde de Inhaúma, perto do prédio, por volta das 5h, e apreenderam o revólver com cinco cápsulas deflagradas – que havia sido recuperado pelos assaltantes – e a faca. Eles foram levados para o Pronto-Socorro Municipal e, depois, transferidos para outros hospitais.
Até a tarde de domingo, Giovani permanecia internado no Hospital Heliópolis, em estado grave. Clemilton, que teve a bala alojada na coluna, está no Hospital Estadual de Diadema (antigo Hospital Serraria). Os dois foram autuados em flagrante e indiciados por tentativa de roubo. No 1º DP de São Caetano, os três cabeleireiros não quiseram falar com a reportagem do Diário.
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