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Moradores protestam após adiamento
Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
17/09/2010 | 07:27
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Cerca de 100 moradores do Condomínio Residencial Barão de Mauá estiveram na sede da Prefeitura para pedir explicações à administração sobre seu pedido de adiamento do julgamento do caso, marcado para ontem, às 9h30, no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). A data foi adiada para dia 30, às 9h, a pedido da Prefeitura e da Administradora e Construtora Soma, rés no processo movido pelo MP (Ministério Público) Estadual.

"Foi juntado recentemente um documento no processo de mais de 50 folhas que precisamos ter acesso para saber o que se trata e poder fazer a defesa com segurança", declarou Régis Vilas Boas Vilela, advogado da Soma. Já a Prefeitura disse que o administrador do Paço municipal recebeu e pegou o telefone de alguns moradores e que irá entrar em contato para marcar reunião.

O clima era de revolta entre condôminos presentes na entrada do TJ. Vestidos com camisetas brancas que diziam ‘Barão de Mauá pede justiça', assim que souberam do adiamento seguiram ao Paço. "Fomos pedir explicações sobre por que a Prefeitura precisa de mais prazo já que estamos esperando por esse julgamento há 10 anos", declarou Aparecida de Benedito Bolsarin, síndica de um dos conjuntos, referindo-se à explosão em 2000 que trouxe à tona a contaminação do solo do condomínio.

"O julgamento só está começando. Pode ser que tudo se resolva em uma única audiência ou pode ser que se estenda até o ano que vem", declarou Aurélio Okada, advogado de algumas famílias do condomínio.

NOVO ESTUDO
Na quarta-feira, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) enviou ao MP sua avaliação sobre estudo realizado no solo, em 2009, pela Geoklock. Ontem, mandou o documento à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), que deve avaliar e emitir parecer. O MP desconhece documento "juntado" no processo.

A Cofap emitiu nota ao Diário afirmando que está preparada para o julgamento e que seu representante estava presente ontem.




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