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São Paulo recebe o Bahia com dever de casa nas mãos
Das Agências
04/08/2011 | 07:31
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Em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, o São Paulo precisa ‘aprender a jogar' no Morumbi, onde esqueceu como fazer a lição de casa. Dos 25 pontos conquistados, apenas dez foram como mandante, aproveitamento de 40%. E a grande chance de melhorar o índice será diante do Bahia, hoje, às 21h.

Para sair com o resultado positivo, o técnico Adilson Batista revelou o segredo, apesar de não ter vencido com o São Paulo em casa. Até agora foi um empate (2 a 2 com o Atlético-GO) e uma derrota (2 a 0 para o Vasco). "Isso é do futebol. Temos de criar alternativas, sair na frente para que o adversário se abra. Eles têm este direito, como fizemos algumas vezes", explica o treinador.

Caso o São Paulo tivesse vencido os dois jogos em casa, hoje enfrentaria o Bahia para manter a liderança. "As possibilidades de gol foram evidentes. Tenho tranquilidade, mas acredito que na quinta-feira (hoje) vamos presentear o torcedor", acredita Adilson Batista.

E os são-paulinos esperam ganhar o presente. Contra o Vasco, perderam a paciência e criticaram a equipe. "A questão da vaia sempre vai existir. Mas não acabou nem o primeiro turno e estamos em terceiro na tabela", recorda Denilson. "Temos de entrar em campo e mostrar a personalidade que o São Paulo sempre teve em casa", completa o volante, que retorna ao time após cumprir suspensão automática.

Com Denilson no time, quem perdeu a vaga foi Jean, porque Ivan Piris manteve a posição na lateral direita. Na esquerda, Juan será o titular, enquanto Luiz Eduardo fará dupla de zaga com Rhodolfo, no lugar de Xandão, que sentiu lesão muscular.

Do lado do Bahia, o clima está mais ameno após a vitória sobre o Figueirense (3 a 1), a primeira em Salvador. Para o confronto de hoje, o técnico René Simões não vai contar com Carlos Alberto, diagnosticado com virose, e nem viajou a São Paulo.

Sem o meia, o treinador vai escalar a equipe com três volantes - Fahel, Fabinho e Diones - com Lulinha na armação. O veterano Ricardinho ficará no banco de reservas.

Com fama de exigente, preparador físico é demitido

A diretoria do São Paulo anunciou ontem a demissão do preparador físico Riva Carli, que tinha fama de exigir muito dos jogadores. José Mário Campeiz, que trabalhou nos últimos seis clubes com o técnico Adilson Batista, foi contratado para a vaga.

Desde janeiro no São Paulo, indicado pelo ex-técnico Paulo César Carpegianni, Riva Carli enfrentou duras críticas do elenco por forçar demais nas atividades físicas, aumentando o risco de lesões. O atacante Fernandinho e o zagueiro Rhodolfo sofreram com as idas e vindas ao departamento médico.

A justificativa dos dirigentes para a mudança é de que Riva Carli não conseguiu se adequar à filosofia de trabalho do clube. Antes dele, a função havia sido ocupada com sucesso por Carlinhos Neves desde 2003.

A contratação de Campeiz, porém, confirmou o prestígio de Adilson com a diretoria. Na chegada ao clube, o treinador havia trazido consigo apenas Ivair, seu auxiliar-técnico de confiança.

Atualmente, apenas Luís Fabiano e Xandão desfalcam a equipe por conta de lesão. Enquanto o atacante só volta em meados de setembro, o zagueiro ficará fora por mais dez dias por conta de estiramento no adutor direito. (da AE)




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