Segundo ele, extra-oficialmente, os envolvidos acusavam uns aos outros, mas quando prestavam depoimento, negavam ou diziam que não sabiam.

Veloso contou que flagrou várias vezes ambulâncias do convênio médico Golden Cross entrando no Maracanã com aproximadamente dez pessoas que não participavam no serviço oferecido pela empresa de assistência.

Ele disse que procurou saber do presidente da Suderj, administradora do Maracanã, se havia contrato assinado para que a empresa colocasse ambulâncias no campo, mas concluiu que não havia. Segundo ele, a empresa fazia o negócio como filantropia.

Veloso presidiu a CPI da evasão de renda em 1995 na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Seu relatório final sobre o caso não foi aprovado e nada aconteceu após as investigações.

Veloso lamentou que a CPI que presidiu não chegou ao final porque parte das investigações não foram concluídas. Ele disse que como o ex-jogador Roberto Dinamite não apresentou o relatório final, as investigações não puderam ser concluídas. No entanto, ele garantiu que pode enviar à CPI um documento extra-oficial com suas apurações.

Está marcado para esta quarta-feira também o depoimento do deputado federal Robson Tuma (PFL-SP). Ele falará sobre a lavagem de dinheiro, já que foi o relator da CPI do Narcotráfico.

Em seu relatório sobre lavagem de dinheiro, Tuma concluiu que o futebol é usado para legalização de recursos do narcotráfico. Seu depoimento ainda não é confirmado, já que ele veio a São Paulo para o sepultamento do governador Mário Covas.

Com informações da Agência Senado.