Neste domingo, um homem não identificado lançou um caminhão contra um acampamento militar dos Estados Unidos em Udairi, no Kuwait, deixando entre 10 e 15 soldados feridos. Diante das ameaças do Iraque, as autoridades dos EUA investigam se o episódio foi um acidente ou se foi outra ação de um mártir suicida.
Ramadan garantiu que "todos os métodos para matar ou parar o inimigo serão usados". Segundo ele, o atentado suicida de sábado foi "apenas o começo" de uma série de ataques do gênero. O vice-presidente ainda anunciou a chegada, neste domingo, de 4 mil árabes dispostos a morrer em defesa do país. "Eles até mesmo pediram que, após o martírio, sejam enterrados no Iraque", informou o porta-voz do exército, Hazi al-Rawi.
A organização extremista palestina Jihad Islâmica também anunciou o envio de homens-bomba a Bagdá para ajudar as forças iraquianas a combater as tropas inimigas. Em comunicado, o grupo afirma que as brigadas armadas Al-Quds cumprirão o "sagrado dever de defender a terra árabe e muçulmana".
Na tarde deste domingo, a Jihad assumiu a autoria de um atentado suicida na cidade israelense de Netanyah — no qual 58 pessoas ficaram feridas — e afirmou que o ataque foi um "presente" aos iraquianos.
O comando militar norte-americano já admite a possibilidade de rever suas táticas para enfrentar atentados suicidas. "Acho que podemos ajustar nossas táticas e técnicas para superar esta ameaça", disse o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, Richard Meyers.
Com Agências
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