Os bens da Dolly foram liberados pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Segundo a fabricante de bebidas, que possui fábrica em Diadema e cento de distribuição em São Bernardo, a quantia será utilizada para quitar dívidas trabalhistas. O bloqueio foi feito em maio, quando o proprietário Laerte Codonho foi preso sob acusação de sonegação fiscal de R$ 4 bilhões por 20 anos.

Até a tarde de ontem, porém, os 368 dispensados na região ainda não tinham sido informados sobre acerto de contas e, conforme trabalhadores que pediram sigilo, apenas aqueles que ainda permanecem na ativa foram pagos. Conforme publicado pelo Diário, os salários estavam atrasados desde maio e, por conta de mudança no nome da companhia, os trabalhadores demitidos tinham problemas para sacar valores do FGTS.

Questionada, a Dolly não informou previsão do pagamento ou se a decisão irá ocasionar readmissão de empregados. Vale lembrar que a Dettal, detentora da marca, está em processo de recuperação judicial desde o mês passado.