Cerca de 400 torcedores choraram e, juntos, entoaram gritos de ‘Allez les Bleus’ durante conquista do bicampeonato
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Apesar de ter um dos hinos mais conhecidos, e belos, do mundo – A Marselhesa –, foi aos gritos de “Allez les Bleus” (traduzido para o português, “Vamos, Azuis”, como é conhecida a seleção francesa), que grupo de 400 pessoas celebrou, ontem, o bicampeonato da seleção na Copa do Mundo. Com direito a banho de champanhe e discurso de patriotismo ao fim da partida, a colônia francesa comemorou e, muito, a conquista do título em um bar no bairro Itaim Bibi, na Zona Oeste de São Paulo.
Confiantes desde o início do jogo diante da Croácia, a torcida se mostrou entusiasmada a todo instante. “Depois de muitos anos, a seleção francesa recuperou o bom futebol, com uma geração jovem e promissora. A vitória é mero resultado deste belo trabalho”, destacou a francesa Morgane Pont Bruyns, 48 anos, diretora de marketing.
O bom resultado da equipe durante a Copa do Mundo levou, inclusive, torcedores brasileiros até a colônia francesa para demostrar seu apoio a seleção do craque Mbappé, como foi o caso do morador de São Caetano. Felipe Craveiro, 34. “Trabalho numa multinacional francesa, já viajei algumas vezes para lá e hoje aproveitei a oportunidade para torcer para eles com o pessoal da empresa, afinal considero a França como minha segunda casa”, destacou.
Após os Azuis consolidarem o placar ainda no início do segundo tempo, bastou o juiz dar o apito final para que um verdadeiro clamor tomasse conta dos torcedores. Com lágrimas de felicidade no rosto, a colônia francesa ecoou gritos de Champions du monde (Campeões Mundiais, na tradução para o português).
“É uma emoção sem tamanho. Sinto como se estivesse comemorando este título em Paris, com toda aquela multidão”, celebrou, emocionado, o francês Geoffroy Merer, 25. “Me lembro muito pouco do primeiro título, tinha apenas 5 anos. Em compensação, hoje (ontem) posso comemorar nosso bicampeonato aqui, no País do futebol”, completou o jovem, que está há quatro meses no Brasil a trabalho. Duas décadas após assistir a primeira conquista da seleção francesa, finalmente, o também francês Thibaut Ternier, 34, teve a chance de soltar o grito que tanto queria: “Somos bicampeões!”
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